terça-feira, 17 de julho de 2012

Vi na TV recentemente, um psicólogo dizendo que a mulher demora mais pra terminar um relacionamento mas quando faz é porque já tentou de tudo. Já deu chance, já perdoou, já pediu pra mudar, já mudou, já fez e aconteceu e nada mudou. Já os homens têm mais facilidade em jogar tudo pro alto. Porém na maioria das vezes, eles voltam atrás. Se isso é verdade eu não sei mas eu, particularmente ando mais adepta da razão. Nós mulheres somos mais tolerantes. A gente fica em casa enquanto o namorado vai beber com os amigos, enquanto ele vai jogar futebol, enquanto ele viaja a trabalho. Mas enquanto a gente ta em casa, a cabeça pensa, dá voltas, procura uma saída. A cabeça pesa, põe na balança os prós e os contras. Enquanto ele grita, a gente fica muda e pensa. Dizem que a mulher é mais emoção mas me desculpem. Quando decidimos algo importante na nossa vida, somos só razão. E a razão demora, pensa, repensa, pesa, calcula, avalia. A razão dá chance. Acredita na mudança, faz a gente mudar. A emoção é toda atrapalhada. A emoção sai batendo a porta. A emoção grita, xinga, esperneia, faz pirraça, chora. A emoção põe tudo a perder no momento errado. Mulher é muito assim: emoção pura ao longo do caminho. Mas a gente sabe que quando a decisão é séria, a coisa precisa ser pensada e a gente não põe tudo a perder a toa. Quando damos a cartada final é porque não há mais nada a perder. A gente já olhou por todos os ângulos, já fez os cálculos de todas as probabilidades disso dar certo e concluiu que não dá. A gente vai sentir falta. O domingo à noite vai ser foda. Vai doer pensar que ele vai ser de outra. Mas tudo isso a gente já pensou antes. Nada disso vai ser mais foda do que continuar no relacionamento. Relacionamentos são pra deixar a gente mais feliz. Estou falando de rolo, namoro, casamento. Se veio mais um pra ficar com a gente, é pra somar. Se ta dando dor de cabeça, se ta pesado, se ta sofrido, se ta fazendo mal, melhor sem ele. Um namorado me disse certa vez, que não estava feliz comigo. Achei justo que terminássemos. A última coisa que quero no mundo, é fazer alguém infeliz. Se já não é fácil agüentar a própria infelicidade. Agüentar a dos outros é quase impossível. Já fui só emoção. Daquele tipo de mulher que desliga telefone na cara, depois liga de novo (a doida, né?!). Que termina namoro na hora que ta irritada. Que vai embora da casa do namorado carregando a mala. Que procura pra voltar, em prantos. Que fala, grita, xinga e chora ao mesmo tempo. Nada que uma dose cavalar de razão e cabeça fria não resolvam. Hoje deixo as coisas pra resolver depois. De cabeça fria, a gente pensa melhor e corre menos risco de fazer merda. Hoje depois de ter dito muita coisa que magoou muita gente e ter ouvido muita coisa que me magoou, eu penso antes de falar. Eu respiro fundo e conto até cem mil se precisar. A palavra dita não tem volta. A ferida que ela causa fica pra sempre. Então hoje, prefiro ser mais razão e menos emoção. Prefiro demorar pra tomar decisões, mas fazer a coisa certa.

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Coisas que eu gosto

Bom humor. Gente educada. Abraço apertado. Escrever. Sorvete de flocos. Gentileza. Shampoo cheiroso. Praia no final da tarde. Minha família. O bom e velho rock´n roll. O sorriso da minha afilhada. Livrarias. Céu estrelado. Ter saúde. Minha gata. Cheiro de livro. As covinhas do Eduardinho. Almoço de domingo. Ler à noite. Olhar para o mar. Vinho tinto. Gente leve. Meu pai que fala “gúgli”. Sapato novo. Livro novo. O olhar “verdolengo” da minha mãe. Brigadeiro quente na panela. Ir ao cinema. Filme bom. Programas de índio (sim, eu sou estranha). Gente humilde. Viajar. Pessoas que sabem elogiar. Telefone no silencioso. Receber um SMS fofo. Filtro solar que não gruda. Folha em branco. Falta de frescura. Ficar sem fazer nada (viva o ócio!). Minhas amigas do peito (são poucas, acreditem). Eclair de limão do Verdemar. Sentir o jeans mais largo. Integridade. Sair satisfeita do salão. Acordar tarde aos sábados. Meus irmãos (sempre!). Pessoas que valorizam a arte. Pessoas que gostam de ler. Pessoas que incentivam a cultura no país. Gente com atitude. Gente otimista. Homens bem resolvidos. Mulheres que se valorizam. Suco de laranja puro e gelado. A camisa rosa dele. Conversar só com o olhar. Beijo na boca. Uns bons “amassos”. Tour na fazenda do vovó. Delivery. Colecionar frases. Correr com uma ótima trilha sonora. Andar no meio do mato. Compras coletivas. Conversar com crianças (me divirto!). Letras de música que falam por mim. Ele tocando violão. Ver que alguém lavou a louça da cozinha (e não fui eu!). Lençol cheiroso na cama. Cachoeira. Um pouco de silêncio. Ver um episódio novo de “Monstros do Rio”. Casa limpinha. Fazer um “ok” em todos os itens do dia na minha agenda (é raro, mas acontece). Alto astral. Minha foto com meu avô (saudade feliz!). Pessoas autênticas. Cafuné. Ônibus (ou avião) vazio. Sair por ai e conhecer lugares novos (sou geminiana). Cantar sem saber a letra (meu hobby!). Céu azul. Conversar com gente inteligente. Sentir-se em paz. Sentir amor. Doce com salgado. Café. Ter fé (sempre!). E o melhor: saber que essa lista apenas começou...

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

No fundo, eu sou de mentira.

Desculpa minha maneira de dizer, assim, sem qualquer introdução ou motivo, mas você não mente bem. Quanto mais você tentou mostrar que não se importava comigo, mais deixou claro que toda a sua atenção da noite era pra mim. Se dependesse de você, ficaríamos eternamente nos encarando sem chegar em lugar nenhum. Você se tornou o desafio perfeito e, confesso, sua embalagem prometia muito mais do que o produto realmente é. Fui eu quem cuidei da parte da atitude, da conversa, do momento certo. Acho muito cansativo ser responsável por tudo, então eu desisto de tentar te fazer humano. Pode seguir com sua falta de vida, cheio de pose e frases prontas. Não vou passar dias te observando só porque você é lindo calado, não vou deixar você me cercar a noite toda e depois ir embora só porque dessa vez eu não devolvi o olhar e você ficou sem saber o que fazer. Você não sabe conversar e eu sou um poço infinito de palavras, jogadas na sua cara, mostrando que a falta de conteúdo pode sim te afetar. Era muito fácil com aquelas garotas, não? Um pouco de álcool, o que você faz da vida, vamos fugir de todo mundo. Mas e alguém de corpo e alma? Aí você desiste, porque no dia seguinte não tem mais o que falar. No fundo eu sou de mentira, assim como você. E não é uma identidade que nos tornará real. Falta em você algum brilho, alguma individualidade, algo que te faça especial. Em mim esse brilho sobra e eu saio por aí espalhando, como se fosse bonito me perder em todo mundo só porque meu corpo não é suficiente pra me abrigar. E nós seguimos sendo nada, sendo só rosto marcante e nome fictício, enquanto você não descobre que eu leio sua insegurança e me disponho a curá-la e eu tenho preguiça de dizer. Vou deixar você procurar em todas o que você só vai achar em mim, mas não vou te esperar. Quando você perceber, será tarde demais. Mas eu deixo você olhar, porque você é lindo calado e eu falo para um plateia inteira. Se algum dia Manequim for objeto de palco, a gente se encontra.

domingo, 15 de janeiro de 2012

Eu tenho estria na alma

Estou de rosa. Calça, sapatilha, blusa, óculos. As meninas que passam por mim, que sempre me olham com certo ódio típico de mulheres que servem pra mulheres, me respeitam tímidas dessa vez. Como se eu fosse velha ou aleijada. Isso é um gozo dentro de mim. Sofrer por amor é um gozo. Me faz sentir superior porque carrego essa estrela negra e carrego esse céu escuro, e esse cemitério de felicidades. E poros que sangram em silêncio. Tudo isso faz de mim um peso de papel e meus pensamentos não voam mais descompromissados e jovens e coloridos e destacáveis. Eles se unem para, num bloco só, sentir tua falta quando estamos longe. Parece tão longe, as vezes mas não é. Que é algo imenso demais pra se sentir sem estar toda. E por isso, por eu ser agora um peso e papel de mim, as pessoas me velam tristes como se eu estivesse ligada a um soro ou como se eu estivesse acenando a elas, de longe, de um lugar devastado por alguma guerra ou vírus. Como se, de dentro de um planeta que sofreu irradiação, eu acenasse protegida por vidros antes de virar pó químico. Elas me olham como se eu fosse um peixe envenenado num aquário abandonado. Ninguém me olha, na verdade, mas fantasio tudo isso e é de fato muito arrogante ter um peito apaixonado. Pra que o peso do peito apaixonado não nos faça caminhar de ponta cabeças, empinamos com toda a força o coração. Como se fossemos muito diferentes e especiais por estar assim. O estado interessante. A gravidez do peito. O peito com alguém dentro. Não se sinta mal por eu ficar doze horas do meu dia olhando um ponto invisível na parede. Ou por eu gemer de leve quando chega a hora de eu acordar. Ou pela dor nos meus ombros sempre me avisarem que será mais uma luta pra tentar não ouvir a tua voz, o tempo todo, a mais bonita voz que se tem notícias pelos ares do mundo. Ou por eu segurar os instantes quando afundo na água, em segundos dramáticos de desistência. Ou por eu ter sempre moleiras de lágrimas iluminando meus olhos. Eu gosto disso. Eu gosto de caminhar soberba e dura e pesada e arrastada e arranhada e retesada e ensanguentada pelas ruas. Eu gosto de ser um escombro perambulando entre todos que não estão apaixonados por você e, só por isso, são inferiores a mim. E de ver o vazio, o normal, o médio, as pessoas, e me sentir mais alta. Ou baixa. Mas sempre de outro lugar. Eu gosto do coração barrigudo e disso me fazer imensa e cheia de você. Implodida de você e sentindo as dores e as fumaças de andares que desabam quando você diz que agora só amanhã ou depois de amanhã ou nunca. Pode até ser que um dia ou breve outra pessoa te tenha agora andando pela sua casa e dormindo na sua cama e pegando uma água na sua geladeira. Mas eu tenho algo mais importante, sabe o que é? Eu tenho você no meu fígado e rins e veias e artérias e sonhos e líquidos e células. Eu gosto do sangue esguichando do meu nariz, e dos rios infinitos jorrando dos meus olhos, do exagero e da histeria e da psicopatia e do delírio que é estar apaixonada, de eu ter doze anos e ter medo de morrer de tanta atrapalhação, de como estar idiota assim parece novo e inexperiente porque sempre só se fica idiota assim pela primeira vez e caramba! É a minha primeira vez. Do animal cabeceando a jaula até a cabeça, antes enorme e agora comprimida e amassada, passar pelo pequeno vão livre e conseguir ir até você. E de como a gente se agarra a uma migalhinha de razão de areia flutuando num mar bravo. Da mesa com cinco amigas preocupadas, me vendo chorar no bar, enquanto sorrio e choro de novo. Eu gosto disso tudo, desse drama todo, dessa dor, das minhas olheiras, da minha face afundada pelo murro do amor. Eu gosto como as músicas e os filmes e as praias e os livros e os silêncios e as nuvens e os abraços e a noite e tudo ficam gritantes e insuportáveis e brilhantes e verdadeiros. De mim zumbi, do corpo que parece ter apanhado até cair inconsciente, do quase vomito ansioso e latejante no meio do peito. Então não se preocupe. Não se importe com isso. Pode ir. Me deixe assim e depois apenas me deixe. Eu crio meus labirintos sozinhas. Por favor. Não me tira dessa merda de vida e me faz ver sol, passarinhos cantando, tudo colorido só pra depois estancar uma faca no meu peito e demonstrar que a vida é realmente uma merda. Não faz isso comigo apenas no intuito de provar que preciso abrir meus olhos e não acreditar em todo mundo. Eu sou ingênua pra maioria das coisas da vida, cê sabe. Mesmo tendo vivido maior parte delas e sobrevivido. Eu sou uma sanfona de esperança, eu tenho estria na alma.

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Coisas que me irritam.

(Sessão de descarrego dessa sexta-feira 13) Fofoca. Dor de dente. Dor de cotovelo. Gente sem noção. Mensagens-cabeças no msn. (Odeio e por isso não uso mais o meu). Telemarkenting, telefone. Gente que não tem nada a ver com a história. Falta de dinheiro, falta de saúde (principalmente), falta de noção, falta de pontualidade, falta de atitude, falta de humor! Ficar gripada no feriado. Minha impressora. Cólica (sofro tanto). Jiló. Vizinhos que escutam música ruim e alta. Gente pessimista. Emagrecer. Tédio. A violência no mundo. Gente que fala 'é nuix'. Homem mudo por opção. Homem hetero que usa mais cremes que eu. Essa mania das pessoas falarem: ja ta namorando? Mulher que não tem personalidade, te imita em tudo e finge que é original. Frases sem créditos ao autor. Fotos sem cédito ao fotografo. Falta de respeito aos artistas. Falta de incentivo aos artistas que realmente precisam. Espinha. Pinça ruim que não pinça nada. Piriguete que curte TUDO que seu namorado posta no facebook. Homem que faz luz no cabelo. Shampoo Dove. Segunda-feira. A faxineira mandar SMS avisando que só volta daqui a duas semanas. Lavar a louça. Ir a praia e se preocupar com filtro-solar toda hora (da última vez eu fiquei com um vermelho em formato de coração no joelho.) Ressaca. Politicos corruptos. Sentir ciúmes. Ficar sem tempo pra não fazer nada. Ficar muito tempo sem fazer nada. Gente que só te pede favor. Gente que fala palavrão demais. Gente com visual muito moderno (tenho aflição e fico confusa). Homens com calça skinny que não sejam magrelos e não pertençam aos Strokes. Heteros mais sensíveis que eu. Gente com mania de grandeza. Pessoas que maltratam garçons e vendedores de lojas (me indentifico com ambos e sofro). Gente que só tira foto pra postar no facebook e fingir que é feliz. Suco de caju (não posso esquecer disso nunca, é minha criptonita). Viajar de onibus com alguem do seu lado que come mexerica (ou queijo coalho). Filmes dublados (sempre com a voz da familia Dinossauro- socorro!) Ficar no vácuo no WhatsApp. Dizer 'te amo' e ouvir 'ok'. E pior de tudo: descobrir que essa lista ainda nem começou...

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

É pra ti.

Eu acho engraçado o teu jeito. Tu és o tipo de garota que não precisa ser comum, digo.. Comum que falo é igual as outras. Não precisa de perna grossa, barriga definida, bunda e peito de pomba, és linda e única sendo assim: você. E eu acho tão engraçado isso, porque eu nunca vi uma garota tão linda quando tu, e eu já vi tantas por ai. Teu jeito de chamar atenção é diferente, conquistas as pessoas pela tua calma, teu jeito manso e infantil de falar, as tuas duvidas ingenuas, o amor pela escrita e pela leitura (isso me fascinou), a dedicação a quem tu amas, a maneira como tu mexe o nariz quando se sente incomodada com algo, quando ficas com vergonha e teu rosto fica num vermelho tom de tomate, quando tu descobre algo tão comum mas que tu não sabia e aí teu sorriso vai de orelha a orelha, que engraçado! A maneira desencanada de comer tudo que sente vontade sem ter preocupação com a balança, ou até quando tu fica irritada (chega a ser engraçado) ou quando simplesmente tu põe uma camiseta branca e um short, ahhh... Isso tudo é apaixonante. Eu te acho bonita sim sem precisar fazer desfile de moda todos os segundos do teu dia, sem fazer chapinha o tempo todo, usar maquiagem pesada, sem ter peito e bunda de atriz porno. Te acho bonita sem precisar de nada disso. E eu nem comentei do teu rosto, é tão engraçado porque branquinha assim es diferente de tudo, mas teu nariz é todo vermelhinho e a maçã do teu rosto tem um leve rosado. Fantástico, fascinante! Olha, nunca muda. Por favor, és estranha sim mas é um estranho lindo. Não perde isso, tudo que eu te peço: Não perde teu jeito único de viver e encarar a vida. Eu sei, poucos vão te amar e te apreciar como tu merece verdadeiramente, mas não te deixa cair por isso. Os poucos que virão fazer parte do mundo da Juliana, farão todo esse esforço valer a pena e muito. Tu es uma das poucas pessoas que eu afirmo que merece ser feliz de todo o coração. Por completo. Não desiste de ser quem és, por nada e nem ninguém desse mundo. Eu sei que tu não gosta de mim como gosto de ti, mas deixa eu só te olhar mesmo assim?

domingo, 18 de dezembro de 2011

Entre mortos e enterrados.

Em menos de dez minutos você se lembra de tudo. Você se lembra o motivo ou os motivos que fizeram tudo se perder. E você se lembra que não é culpado e que, talvez, os outros também não sejam. Assim é a vida. Você se lembra que o grande amor da sua vida, o maior. Aquele que talvez você nunca supere. É o tipo de pessoa que faz questão de ficar a noite inteira longe de você só porque acha charmoso ficar longe de você e não porque queira ficar longe de você. Ele prefere ser descolado do que humano. E você lembra daquela sensação que sentia longe dele. De solidão profunda as vezes. E você percebe que a vida dele, que você tanto colocou no pedestal, pode ser um pouco boba ou até mesmo triste. Com coisas sem amor, filmes onde cunhadas se comem e amigos que ligam na madrugada achando que beber pode ser uma opção legal. Cara, que vazio. Em minutos você entende como ninguém o que te trouxe até aqui, tão longe dele. Me senti visitando meu próprio cemitério. Com amigos e amores mortos e enterrados. Pessoas que a gente desenterra de vez em quando pra ter certeza que fizemos a melhor escolha enterrando elas. Pessoas que a gente lamenta a distância, afinal, ja foram tão importantes e.. será que não dá pra começar tudo de novo e tentar acertar dessa vez? Pessoas que a gente tenta se agarrar para não sentir que a vida caminha pra frente e isso significa, ainda que muito filosoficamente, que um dia vamos morrer. Nosso amigos ficando pra trás, nosso amor, nossos empregos, casas.. Um dia seremos nós até desaparecer. Mas a lição que eu aprendi é que não vale a pena consertar um carro pela décima vez. É mais fácil comprar um novo e fim de papo. Afinal, eu tentei consertar meu relacionamento com algumas pessoas e só ganhei mais e mais poses e menos e menos verdades. Ainda que doa deixar pessoas morrerem, se agarrar a elas é viver mal assombrado.